Depois de muita espera e entraves burocráticos, a revitalização das tradicionais Mercados Cobal do Humaitá e do Leblon, na Zona Sul do Rio, finalmente começou a sair do papel. As intervenções fazem parte de um projeto do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) anunciado ainda em agosto do ano ado, mas que só agora começa a ganhar corpo.
Na unidade do Humaitá, a movimentação já é visível. Começaram os trabalhos de pintura e os reparos no telhado do prédio, que é um dos pontos gastronômicos mais queridos da cidade. Os banheiros, o piso e o estacionamento estão entre os próximos itens a serem reformados. O prédio ocupa uma área de cerca de 10 mil metros quadrados, abrigando três quiosques, 97 boxes, 84 lojas e sete salas.
Já no Leblon, a licença para as obras saiu na semana ada. A expectativa é que as máquinas entrem em ação a partir do dia 26. A estrutura, embora menor que a da unidade do Humaitá, também é super querida pelos moradores, que movimentam o espaço especialmente nos fins de semana.
Considerada o primeiro sacolão da cidade, a Cobal foi inaugurada na década de 1970 e se transformou num polo de bares, hortifrutis, empórios e restaurantes. O projeto de reforma, com orçamento de R$ 4,25 milhões, inclui a revitalização completa dos prédios, com melhorias estruturais como recuperação da cobertura, revisão da parte elétrica, reparos nos pisos e nos estacionamentos, além da substituição dos gradis.
Os recursos para a reforma foram obtidos por meio de uma emenda parlamentar do deputado federal Hugo Leal.
