Veja imagens do pichador “Ana Casal Bi”, que vandaliza monumentos no Centro

Dez dias depois, a pichação do Arco do Teles continua no local, ignorada pela Prefeitura, enquanto criminoso segue danificando mais patrimônio

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Câmeras de segurança flagraram um homem pichando um dos infames “anúncios” com o telefone de um suposto “Casal Bi”, vandalizando mais patrimônios no Centro do Rio. Nas imagens, obtidas pelo DIÁRIO DO RIO, o criminoso aproveita a falta de movimento da noite e vandaliza uma parede da Rua do Ouvidor, esquina com a Travessa Comércio. Trata-se da quase tricentenária Igreja da Lapa dos Mercadores, um bem cultural tombado de 1750. O bandido picha bem na pedra, onde a remoção é mais difícil e custosa.

Outros endereços na Ouvidor e até na entrada do tricentenário Arco do Teles, na Praça XV (de novembro), também foram alvos das pichações do suposto casal picante e também de um homem que faria “Mamadas Artesanais“, conforme mostrado em nossa reportagem no início do mês. Vários estabelecimentos já foram vandalizados pelo mesmo homem, como o restaurante mais antigo do Rio, o Rio Minho, com sua fachada em azulejos portugueses.

Dez dias se aram do ocorrido e nada adiantou. A pichação do Arco do Teles, que é de responsabilidade da Prefeitura do Rio – que prometeu apagá-la na data e nada fez até agora – continua no local (Atualização: a pichação foi apagada na data se hoje, após a publicação da matéria) Ana, que seria a mulher do Casal Bi, nega a autoria dos vadalismos, após ser contatada pela equipe de reportagem. Mas confirma a disponibilidade pros “programas picantes”. A Igreja dos Mercadores já limpou o dano.

Com ruas desertas à noite, arredores da Praça XV, no Centro, vira alvo de pichadores, que não perdoa nem patrimônio histórico-cultural, que foram marco no Brasil Colonial

Na mesma época do ano ado, o sentimento ganhou do apelo sexual e o monumento a Osório, também na Praça, amanheceu com a escrita “+ Amor”, sem que as autoridades policiais e a Guarda Municipal vissem os criminosos. Aliás, as autoridades não parecem estar nem aí pra nada. A policia civil, consultada pelo jornal O Dia, não disse nada de relevante.

Seja por amor ou por sexo, depredar patrimônio público ou bens tombados nacionais é crime que pode render até três anos de detenção, além de multa, aos moldes das penalidades sofridas pelos acusados de invasão a prédios do Governo Federal e Supremo, no dia 8 de janeiro deste ano, em Brasília. É o que já afirmou o professor de Direito Penal Carlos Fernando Maggiolo ao DDR, baseando-se na Lei nº 13.531, endurecida desde 2017 por conta dos protestos criminosos que tomaram as ruas pelo país.

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Amanda Raiter
Formada em Comunicação Social desde 2004, com bacharelado em jornalismo, tem extensão de Jornalismo e Políticas Públicas pela UFRJ. É apaixonada por política e economia, coleciona experiências que vão desde jornais populares às editorias de mercado. Além de gastar sola de sapato também com muita carioquice.

1 COMENTÁRIO

  1. O Brasil é um país suigenero, enquanto os a margens dás leis “estão trabalhando”os chamados trabalhadores dá segurança estão dê folga descansando ou dormindo, quê é o caso dá guarda municipal, quê têm uma escala dê serviços 24 x 60,e aí os pichadores fazem a festa,na cidade, uma guarda quê só trabalha no horário comercial, e são quase quê supérfluos, esse é o nosso Brasil,

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