As próximas unidades prisionais que serão construídas no Rio de Janeiro não terão mais tomadas nas celas. A informação é da secretária da Secretaria Estadual de istração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, em entrevista concedida à Rádio BandNews FM, nesta segunda-feira (26/05).
A secretária conversou sobre a implementação de bloqueadores de celulares nos presídios do Estado. Segundo Maria Rosa, a tecnologia está muito defasada e a demora se deve à licitação ser muito onerosa.
No Ceará, algumas unidades prisionais não têm tomadas ou tiveram os dispositivos retirados, como parte de medidas para restringir o uso de celulares dentro das prisões. Questionada, Maria Rosa Lo Duca Nebel não falou se vai remover as tomadas dos presídios já existentes.
Maria Rosa disse que historicamente os prisioneiros sempre se comunicaram com pessoas de fora do presídio, seja por cartas ou através de familiares. Com o avanço da tecnologia, a forma de ar também mudou.
Para contornar a situação, as unidades contam com bar scanners e scanners de bolsa. A secretária, no entanto, reconheceu que há membros da pasta envolvidos com criminosos.
A secretária da SEAP também prestou esclarecimentos sobre a denúncia de que a facção criminosa Comando Vermelho teria ordenado trégua de crimes para reunião do G20, no Rio de Janeiro, em novembro de 2024.
De acordo com o Jornal O Globo, a ordem foi descoberta pela Polícia Federal em mensagens do traficante Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho, interceptadas com autorização da Justiça.
Ele está detido em Bangu 3, no Complexo de Gericinó, e integra o Conselho Permanente do CV, formado por dezenas de chefes do tráfico presos em Bangu. No comunicado enviado a um comparsa, o criminoso escreveu que “um representante das autoridades no Rio” havia procurado um integrante da facção para pedir o período de trégua.
Maria Rosa diz que conversou com os superintendentes da Polícia Federal e do G20 e que ambos falaram não haver um pedido de trégua de autoridades. A secretária esclarece que, durante feriados prolongados, é praxe da SEAP pedir que qualquer ato operacionalizado seja comunicado à chefia. Porém, nenhuma trégua ou acordo vai ser feito.
Maria Rosa Lo Duca é a primeira mulher a assumir a SEAP. Inspetora penal desde 1994, Maria Rosa está à frente da pasta há 3 anos.
oi! ainda descutindo sobere “bloqueadores”? serioa?
[]s