Prepare-se para mergulhar em uma experiência sensorial inédita. A maior mostra já realizada sobre Cazuza, um dos mais intensos e corajosos artistas da música brasileira, estreia no dia 12 de junho de 2025, no terraço do Shopping Leblon, e permanece em cartaz até 31 de agosto. São nove salas imersivas, mais de 1.200 m² de memória viva, e um convite ao público para rir, chorar, cantar e se emocionar com um artista que nunca pediu licença para dizer o que sentia.
“O tempo não para, não para, não…”: a eternidade de Cazuza agora é imersiva
A voz de Cazuza não se cala. Ela ressurge — não apenas nos versos cantados, mas nas ideias que ainda desafiam, nos amores que ainda inspiram, e nas dores que ainda ecoam. Agenor de Miranda Araújo Neto, ou simplesmente Cazuza, não morreu. Nem poderia. Ele é desses que continuam nos fones de ouvido, nos versos, nas discussões, nas memórias, nos protestos e nos abraços. Agora, também estará nas nove salas de uma exposição inédita e imersiva que promete fazer o público rir, chorar, cantar e, claro, “exagerar”.
A mostra “Cazuza Exagerado” estreia no dia 12 de junho de 2025 e vai até 31 de agosto, no terraço do Shopping Leblon, bairro onde ele viveu e provocou o mundo com sua arte, sua poesia e sua coragem. Com mais de 1.200 m² de área construída e nove salas cenográficas e interativas, esta é a maior exposição já realizada sobre o cantor, compositor e poeta carioca, em celebração aos 40 anos do álbum “Exagerado”, que marcou o início da sua carreira solo, em 1985.
“Brasil, mostra a tua cara!” — Cazuza exigia. E agora é a vez de o Brasil mostrar a dele.
A experiência é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Bradesco, com apoio do Shopping Leblon e da Helloo, curadoria de Ramon Nunes Mello e direção artística do Caselúdico. Os ingressos já estão disponíveis para compra no sítio abaixo:
https://feverup.com/m/361086?utm_campaign=361086_GIG
A exposição será um “baú de memórias e histórias”, nas palavras de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza e presidente da Sociedade Viva Cazuza. Todo o acervo pessoal preservado por ela ao longo de décadas foi cuidadosamente reunido para essa homenagem que reúne roupas, manuscritos, vídeos, áudios, documentos inéditos, cartas, objetos pessoais e até uma réplica do diário e do álbum de bebê de Agenor.
“Eu vejo o futuro repetir o ado, eu vejo um museu de grandes novidades” — e nunca a letra de “O Tempo Não Para” fez tanto sentido.
A exposição é também um retrato da cultura brasileira nos anos 80, com recriações de lugares como o Circo Voador, o Canecão e a Pizzaria Guanabara, além de depoimentos emocionantes de nomes como Ney Matogrosso, Frejat, Caetano Veloso, Fernanda Montenegro e Gilberto Gil.
Veja os vídeos de divulgação oficial da exposição nos seguintes sítios:
https://youtu.be/riDzPzxuT-c?si=_8rrF7mEqQb8kKmA
https://youtu.be/ps-H2sT79qU?si=pnPAqNgNVUyaJeaC
“Vida louca vida, vida breve. Já que eu não posso te levar. Quero que você me leve”: um eio pelas nove salas de Cazuza
Agora, vamos começar o eio pelas nove salas cenográficas da exposição. Cada uma delas reconstrói artisticamente um momento importante da vida e da obra de Cazuza, usando tecnologia imersiva, acervo original e depoimentos históricos para guiar o visitante numa travessia emocional e sensorial.
- Sala Agenor Caju
Nesta sala de abertura, o visitante entra em contato com o ambiente familiar de Cazuza, seus primeiros anos escolares e os encontros iniciais com o teatro e o circo — experiências que moldaram, desde cedo, a personalidade inquieta e criativa do artista. A cenografia remete à infância no Leblon e aos primeiros impulsos artísticos daquele que ainda assinava como Agenor.
- Sala Maior Abandonado
A segunda sala mergulha nos anos iniciais da trajetória musical de Cazuza, com foco em sua atuação como vocalista do Barão Vermelho. O ambiente apresenta registros de shows, imagens de bastidores e materiais originais dos três álbuns gravados com a banda, compondo um retrato vibrante de um período de efervescência criativa, descobertas e afirmação artística.
- Sala Eu Sou Manchete Popular / Álbuns Solo
Esta sala marca a transição para a carreira solo. Com cenografia interativa, o público é imerso em um ambiente que projeta críticas da imprensa, matérias de revistas e jornais e imagens raras preservadas ao longo das décadas. A trilha sonora e os elementos visuais reforçam a ascensão de Cazuza como artista independente, com voz própria e presença marcante na mídia.
- Sala Viva o Chacrinha, Viva o Palhaço
Aqui, ganham destaque os momentos emblemáticos da relação de Cazuza com a televisão, especialmente suas aparições no programa do Velho Guerreiro. A sala recria o clima irreverente e caótico do auditório, com luzes intensas, elementos cênicos e projeções digitais que aproximam o artista e o apresentador do público em uma interação inesperada e nostálgica.
- Sala Cazuza por Toda Parte
Aqui, amplia-se a dimensão midiática de Cazuza. Trata-se de um ambiente audiovisual onde trilhas e imagens são sincronizadas em painéis e monitores que cercam o público. O efeito é de um fluxo contínuo de memórias, como se o visitante transitasse pelas múltiplas camadas da presença cultural de Cazuza ao longo do tempo, em diferentes plataformas e linguagens.
- Sala Caravana do Delírio
Com sensibilidade e afeto, esta sala recria a famosa Veraneio preta com a qual Cazuza percorria o Rio de Janeiro ao lado dos amigos. Através de projeções ao volante e réplicas dos álbuns de família, o ambiente propõe uma experiência intimista e comovente, revelando o cotidiano afetivo do artista em seus últimos anos de vida.
- Sala Camarim / O Tempo Não Para
Esta reconstrói o camarim do último show de Cazuza no Canecão, convidando o público a uma imersão sensorial no repertório do álbum ao vivo que marcou sua maturidade artística. A cenografia evoca a força e a urgência das apresentações finais, revelando um artista pleno de consciência e intensidade.
- Sala Na Mídia, na Novidade Média
A oitava sala apresenta vitrines de filmes e produções audiovisuais nas quais Cazuza teve participação direta ou indireta, além de recriar fachadas icônicas da vida carioca — como a Galeria Alaska e a Pizzaria Guanabara, espaços que ele frequentava. Projeções de vídeos, novelas e clipes contextualizam sua presença marcante na cultura pop brasileira.
- Sala Eu Ando Muito Bem Acompanhado
Fechando o percurso, a última sala simula o salão da icônica Pizzaria Guanabara, um dos lugares mais frequentados por Cazuza e sua turma. O público pode se sentar às mesas e escolher com qual personagem da vida real quer interagir, por meio de depoimentos gravados em vídeo de amigos e parceiros como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Frejat, Bebel Gilberto e Sandra de Sá. O ambiente celebra as camadas afetivas e coletivas da trajetória do artista.
“Cada sala foi pensada para provocar emoção, como se o público caminhasse pelos bastidores da vida e da obra de Cazuza”, resume Ramon Nunes Mello, curador da mostra.
“As ideias são à prova de bala”: o legado que continua atravessando gerações
Mais do que uma exposição, Cazuza Exagerado é uma travessia. Um mergulho profundo na alma de um artista que viveu intensamente, escreveu sem pudores e cantou com a coragem de quem sabia que cada segundo contava. Ao percorrer suas nove salas, não visitamos apenas sua história — nos confrontamos com a nossa. Com nossas angústias, paixões, feridas e sonhos.
Como disse Lucinha Araújo, “é uma exposição feita com o coração, pensando em quem ama música e acredita na força da arte”. E o coração dela está em cada item guardado com amor por décadas: os manuscritos datilografados, as cartas que não foram enviadas, as roupas de palco, os versos inacabados, as anotações viscerais de um artista que fazia da vida poesia — mesmo quando a vida doía.
A exposição conta ainda com uma loja oficial, onde os visitantes poderão adquirir produtos exclusivos inspirados na obra e na imagem de Cazuza, como camisetas, vinis, cartazes, livros, pins, azulejos decorativos e outros itens colecionáveis. Estarão à venda, por exemplo, discos como Burguesia, O Tempo Não Para, Ideologia e Por Aí…, além das edições organizadas por Ramon Nunes Mello, como Meu Lance é Poesia e Protegi Teu Nome por Amor.
Porque se há algo que essa exposição deixa claro é que Cazuza não pertence ao ado — ele atravessa o tempo, incomoda, emociona e inspira.
Não perca esta emocionante viagem imersiva pela vida, arte e rebeldia de Cazuza.
SERVIÇO – Exposição Imersiva “Cazuza Exagerado”
Período: de 12 de junho a 31 de agosto de 2025
Local: Terraço do Shopping Leblon
Endereço: Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Leblon, Rio de Janeiro – RJ
Classificação etária: Livre
ibilidade: 100% ível (elevadores e banheiros adaptados)
Horários:
Segunda a sábado: das 10h às 21:15h
Domingos e feriados: das 12:15h às 20:15h
Ingressos:
Segunda a sexta: R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia)
Finais de semana e feriados: R$ 100 (inteira) | R$ 50 (meia)
Ingresso Flex (o em qualquer horário do dia selecionado): R$ 100 a R$ 120
Ingresso Social: R$ 50 (válido para todos os dias; venda apenas na bilheteria)
Clientes Bradesco, Next, Digio e Bradescard: 20% de desconto