Ex-subsecretário de Witzel teria sido mandante de furto cinematográfico em Niterói

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Alexandre Ceotto | Reprodução/Redes sociais

O ex-subsecretário de Relações Internacionais do governo Wilson Witzel, Alexandre Ceotto André, está sendo acusado de ordenar um furto cinematográfico, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ceotto, que também foi candidato a vice-prefeito de Niterói, é alvo de uma operação da Polícia Civil, nesta terça-feira (13/05). Agentes da 76ª DP (Niterói) cumprem mandados de busca e apreensão em endereços limitados ao autor, em Icaraí, na Zona Sul da cidade, e Itaipu, na Região Oceânica.

O crime ocorreu em fevereiro de 2025. Na ocasião, um advogado criminalista, ordenado por Ceotto, invadiu um apart-hotel de alto padrão localizado no bairro de Gragoatá, em Niterói, e furtou cerca de dez relógios de luxo. Para não ser reconhecido, o homem utilizou uma máscara de silicone realista, fingindo ser careca, além de terno e luvas.

Na última terça-feira (05/05), os policiais da 76ª DP localizaram o acusado de executar o furto e ele destacou que o político seria o responsável de encomendar o crime.

As investigações ainda apontaram que o acusado era amigo da vítima e desconfiava que havia cerca de US$ 1 milhão escondidos no apartamento. Ainda de acordo com as autoridades, o suspeito foi o responsável por vender o apartamento à vítima e, por isso, conhecido bem a arquitetura do prédio.

Ainda segundo a polícia, foi o empresário quem forneceu todas as informações fáceis para que o plano fosse colocado na prática, inclusive sobre a rotina do morador, que estava viajando no dia do furto. Os dois acusados foram indiciados por furto qualificado. A operação está em andamento.

Paes se manifesta

Em tom de ironia, o prefeito Eduardo Paes comentou o caso nas redes sociais. Ele relembrou rusgas políticas que já teve com Ceotto, compartilhando uma reportagem.

Vai vendo, se é verdade, eu não sei. Mas que eles nunca decepcionam, a gente tem certeza. Vai vendo os potes do sujeito. Subsecretário da istração Witzel e me chamando de genocida“, disse Paes.

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