Governo do RJ inicia restauração do Museu Antonio Parreiras, em Niterói

Obras devem ser concluídas em até 330 dias; ao todo, serão investidos cerca de R$ 5 milhões na recuperação do espaço cultural

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Fachada do Museu Antonio Parreiras, em Niterói - Foto: Divulgação

O Governo do Rio de Janeiro iniciou, na última quinta-feira (05/06), as obras de restauro do ateliê do Museu Antonio Parreiras, em Niterói, Região Metropolitana fluminense. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 5 milhões na recuperação do espaço, por meio da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop-RJ), dentro do programa ”Acelera, Funarj”. O prazo previsto para conclusão é de até 330 dias.

Entre as intervenções, está a implantação de um elevador panorâmico, garantindo ibilidade ao espaço para pessoas com mobilidade reduzida. O ateliê abriga um valioso acervo de arte brasileira dos séculos XIX e XX, além de obras estrangeiras dos séculos XVII ao XIX.

”A revitalização do Museu Antônio Parreiras é um compromisso com a memória do nosso estado e com a democratização do o à cultura. Queremos que esse espaço continue vivo, pulsante e cada vez mais ível a todos os cidadãos”, disse o governador Cláudio Castro.

Fundado em 1942, o Antônio Parreiras foi o primeiro museu de arte do estado do RJ e o primeiro do país dedicado à obra de um único artista. O casarão que o abriga foi construído em 1894 e serviu como residência e ateliê do pintor. Com 131 anos, a edificação é uma das mais relevantes da Região Metropolitana e foi projetada por Ramos de Azevedo, renomado arquiteto responsável por ícones como o Theatro Municipal de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de SP.

Durante a cerimônia que marcou o início das obras, o presidente da Emop-RJ, André Braga, destacou a importância da cultura como ferramenta de transformação social.

”A cultura é um instrumento de resgate e inclusão. Ela revela talentos que muitas vezes am despercebidos. Nossa história está viva em cada museu, prédio histórico, rua e espaço cultural. Preservá-los é manter viva a identidade do nosso povo”, declarou André.

O museu preserva obras, documentos, livros e objetos pessoais do artista Antônio Parreiras e, frequentemente, empresta peças para exposições em outras instituições culturais. Com a restauração, a expectativa é ampliar o o da população ao acervo.

”Essa obra representa um marco para o RJ. Graças à parceria com a Emop, vamos devolver à população um espaço histórico e repleto de arte. O acervo de Antônio Parreiras precisa ser redescoberto por todos”, afirmou Jackson Emerick, presidente da Funarj.

Patrimônio histórico

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1967, o Museu Antônio Parreiras também terá seus jardins restaurados. Com cerca de 4 mil metros quadrados, o paisagismo foi desenhado e plantado pelo próprio artista. As obras recuperarão fielmente as espécies vegetais e elementos ornamentais originais, respeitando os padrões da década de 1960.

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