Nesta quinta-feira (22/5), o prefeito Eduardo Paes levou uma retumbante derrota na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ao ter seu projeto da Força de Segurança Municipal retirado de pauta por conta de uma emenda, Paes viu que o ano de 2025 não anda tão fácil quanto imaginava que fosse ser nos corredores do Palácio Pedro Ernesto.
Em resposta, Paes alega que é apenas uma questão de tempo — afinal, ele diz ter uma maioria confortável na base. Se tivesse mesmo, será que a emenda da oposição teria ado? Não é de hoje que os parlamentares cariocas estão insatisfeitos com o tratamento dispensado pelo Poder Executivo.
Adiciona-se outro ingrediente a este caldo: a proximidade com a ascensão de Eduardo Cavaliere à cadeira de prefeito e sua péssima relação com a Câmara. Se Paes já não trata bem nossos representantes, as queixas sobre Cavaliere são ainda piores.
A tropa de choque de Paes partiu direto para o ataque, inclusive expondo os nomes dos vereadores que am a tal emenda. Qualquer pessoa com tico e teco funcionando sabe que atacar seus pares é a pior coisa que pode ser feita dentro do plenário da Câmara — e vem sendo reclamação dos edis mais experientes. As divergências ideológicas podem ser muitas, mas o corporativismo interno supera qualquer barreira.
Paes hoje vive um realismo fantástico em que se crê o dono da cidade do Rio de Janeiro. Os aliados que o cercam não permitem que enxergue as críticas, nem dialogue com quem pensa diferente. Quando viaja, diz para nos comportarmos, como se fosse nosso pai. Quando perde uma votação, age como se os vereadores fossem seus carimbadores de ideias. Quando ouve críticas, bota na conta dos outros: a sociedade, o Cláudio Castro, e seja lá quem estiver pela frente.
É inegável a capacidade istrativa de Paes, mas também é inegável a comparação com Michael Schumacher. Era imbatível, mas não tinha competidores à sua altura. Será que Paes resistiria caso tivéssemos um Prost para competir com ele?
Gestão pública não é apenas saber lidar com o orçamento público, é também saber fazer política. E fazer política direito não é exatamente ser reconhecido por não cumprir acordos…
Paes irá concorrer ao governo do estado pela terceira vez, e parece que esse sonho está tirando sua capacidade de discernimento em certos temas. Caso vença no próximo ano, não poderá tratar a Alerj da forma como trata a Câmara Municipal. Deveria aproveitar a oportunidade e mudar seu comportamento. Se conseguiu, anos atrás, mudar sua imagem de “choque de ordem” para a do carioca bonachão, eis mais uma nova oportunidade.
A política exige mais do que autoconfiança e carisma: exige escuta, articulação e respeito institucional. Se quiser continuar no jogo grande, Paes precisa abandonar a fantasia de que governa sozinho e descer do palanque onde encena um protagonismo absoluto. O Rio de Janeiro já viveu dramas o bastante para não ser palco de mais uma peça de vaidade. E, como todo bom carioca sabe, quando o tom sobe demais, até o samba desafina.
Falou tudo a vaidade, o Ego de Eduardo Paes será o tiro no pé dele!!!
É um ser humano horrível, esnobe, prepotente, arrogante…. E muito mentiroso!
Boa noite funcionário público municipal Rio ando fome excluídos nível elementar 880reais vergonha smds estamos nos funcionários públicos municipais excluídos nível elementar ando fome não tem como 10 anos sem aumento crivela 71 e agora Eduardo pães .hoje o piso 1518.00 reais ganho 1080 lá em cima e no rodapé 3.999 vergonha triênio etc…então peso que melhorar o salário dos funcionários públicos municipais excluídos nível elementar. Não dá mas pra comprar remédio sou diabético tá difícil 1ano aposentado difícil.socoro nos ajude prefeito dessa maneira não nunca mas eleições. Carlos Lucas da silva 999070838.lucas obrigado Socorro
Isso é um recado para o Paes se render aos esquemas da base e dos aliados do Claudio Castro?
Me pareceu que é uma intimidação. “Ou dança conforme a música ou sai do salão”.
Aiaiai . . . Deixe em paz nosso garoto Claudinho Castrinho. Aiaiai . . .
Quem diria, os corruptos do PL sendo contra armar a guarda municipal e pedindo toma lá da cá para o que é bom para o povo.
Nada de novo, é o modus operante do centrão e de políticos corruptos.