A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público estadual realizaram, nesta quinta-feira (22), a operação Feira Livre 2 contra uma organização criminosa que atuava no Mercado Popular da Uruguaiana, no Centro do Rio. A investigação, iniciada em 2019, revelou um esquema de extorsão, usurpação de função pública e lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 7 milhões.
Pelo menos oito pessoas foram presas até o momento. Ao todo, são 11 mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão, com 14 denunciados formalmente. Entre os alvos estão um policial civil aposentado e um policial penal.
As autoridades identificaram que o grupo criminoso se infiltrou na Associação Comercial da Uruguaiana, ando a controlar ilegalmente os boxes do camelódromo. Utilizando seguranças armados, cobravam dos comerciantes duas taxas: uma chamada de “taxa social” e outra de “taxa de segurança”.
Quem se recusava a pagar sofria represálias violentas, como o corte de energia elétrica dos boxes ou expulsão forçada. Além disso, o grupo vendia e alugava boxes de forma irregular, com valores que chegavam a R$ 80 mil por ponto comercial.
“As vítimas eram coagidas a realizar os pagamentos, sob pena de terem seus negócios inviabilizados e até de serem expulsas do local”, informou a Polícia Civil.
“Estamos atacando também o braço financeiro desta organização criminosa, com pedido de bloqueio de bens e valores. Identificamos que apenas um dos alvos movimentou cerca de R$ 2 milhões”, declarou o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.
Parte do dinheiro era lavado por meio de empresas de fachada, incluindo uma lavanderia, segundo o Ministério Público. Os investigados vão responder por organização criminosa armada, extorsão, usurpação de função pública e lavagem de dinheiro.
“O foco da ação, além de prender os criminosos, é enfraquecer financeiramente as quadrilhas. Não vamos recuar até levarmos a paz a todos os cidadãos do estado”, afirmou o governador Cláudio Castro.
Os mandados foram cumpridos na própria Uruguaiana, além de endereços na Barra da Tijuca e na Baixada Fluminense. A operação foi conduzida por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) e pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ).
Hahahaha! Que todos esses safado, desinestos, corruptos e vagabundos sejam presos e que a justica não os soltem.
O CAMELÓDROMO DA URUGUAIANA, da TIJUCA ou qualquer outro tem que acabar.
A área da URUGUAIANA precisa ser retomada e ser revitalizada e no Centro não precisa mais de Comércio popular. Chega! Já basta o que tem!
A prefeitura precisa devolver aquela área revitalizada, com segurança e que deixe a Estação do METRÔ a vista dos ageiros.
É uma vergonha ver aquela Estação e as demais no entorno, muvucada, suja, porca, fedida e nojenta do jeito que está.
Eduardo Paes, mesmo que perca votos, acabe com aquela nojeira e imundice que é atualmente.