O Baixo Araguaia, tradicional bar da Zona Oeste do Rio, há três meses abriu uma filial na Rua das Pedras, em Búzios, na Região dos Lagos, já se destaca como um case de sucesso no setor gastronômico.
O bar inovou ao incorporar as tradicionais “ventanillas” europeias, pequenas janelas usadas para servir bebidas diretamente aos frequentadores. Uma iniciativa inédita no Brasil, que impulsionou o faturamento do grupo, que já atinge a marca de R$ 800 mil mensais.
A motivação para trazer as “ventanillas” para o Brasil surgiu de uma viagem do sócio Daniel Bittencourt à Itália, onde conheceu o modelo de atendimento em Florença e viu nele uma possibilidade de negócio.
“Na Itália, você bate na janelinha, toca a campainha e recebe uma taça de vinho na hora. Isso cria uma experiência diferenciada, e achei que poderíamos adaptar ao público brasileiro. Mandei a ideia para os meus sócios, e a resposta foi imediata: ‘Vamos fazer!’”, contou Daniel.
Para trazer a novidade para Búzios, que conta com um forte e diversificado setor gastronômico, o projeto da filial teve que ser modificado, contrariando a ideia inicial do arquiteto que trabalhou o conceito da loja.
“O arquiteto não queria fazer no início, mas insistimos. Como sempre falamos: ‘Quem só pensa em dinheiro não cria conceito, e conceito dá dinheiro’”, contou ainda Daniel Bittencourt.
A janelinha logo se tornou um dos principais chamarizes do bar, atraindo moradores da cidade e turistas curiosos com a experiência diferenciada.
Sem o contar que a unidade de Búzios mantém a essência da matriz carioca, onde os frequentadores escolham a peça de carne que será preparada, o corte e o ponto exato de cocção; além de ganharem uma dose cortesia de batida na entrada, disponível nos sabores coco, maracujá e paçoca.
O sucesso da unidade do Baixo Araguaia em Búzios demonstra que inovação e experiência do cliente são fatores-chave para o sucesso no setor gastronômico.
“O diferencial não está apenas no cardápio, mas em como proporcionamos momentos memoráveis. No final das contas, isso se traduz em fidelização e rentabilidade”, conclui Daniel.
