Rio de Janeiro teve mais de 3 mil incêndios em imóveis neste ano

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Incêndio no Canecão em 2024. Foto: Reprodução

Na madrugada desta quinta-feira (15/05) salas de aulas da Escola Municipal Leitão Cunha, que atende alunos de 5 a 12 anos no bairro da Tijuca, foram tomadas por um incêndio. Esse não é um caso isolado no estado do Rio de Janeiro.

De acordo com dados do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ), no primeiro quadrimestre deste ano, o estado registrou 3.062 incêndios em imóveis residenciais, comerciais ou com outras finalidades. Em 2024, foram contabilizadas 8.990 ocorrências.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, as principais causas de incêndios incluem problemas de manutenção, baixa qualidade dos equipamentos, ausência de sistemas adequados de combate ao fogo, além de curtos-circuitos provocados por instalações elétricas mal feitas, fiação antiga ou sobrecarga.

Outros fatores de risco são descuidos com fogões, fósforos, velas e as deixadas no fogo; uso inadequado de carregadores de celular, aquecedores, extensões e benjamins; secadoras de roupas e descarte de bitucas de cigarro em locais proibidos.

Para evitar incêndios de grandes proporções, o Corpo de Bombeiros recomenda que: sejam utilizados disjuntores adequados, não se sobrecarregue as instalações elétricas, não se use carregadores de celular que não sejam originais, não se deixe as esquecidas no fogo e que se evite fumar deitado. Além disso, é pedido cuidado com velas acesas e nunca se deve deixar crianças manipularem as no fogo sem a supervisão de um adulto. Por fim, também é recomendação que a manutenção dos aparelhos elétricos esteja em dia.

Outra questão que impacta nesses casos é o uso correto do extintor de incêndio. “É fundamental utilizar o extintor adequado para cada situação, caso contrário os riscos podem ser agravados e com isto impactando a segurança das pessoas e/ou danos materiais adicionais. Por exemplo, o uso de extintores de água (classe A) em incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados (classe C) pode agravar a situação. Utilizar um extintor de água em um incêndio de classe C pode resultar em choque elétrico, causando sérios danos ao operador”, alerta Alexandre Mitidieri, diretor de negócios da Kidde Global Solutions (KGS).

Alexandre ainda explica que já existe no mercado o extintor ABC, que é indicado para suprimir qualquer tipo de incêndio estrutural e possui uma durabilidade de cinco anos, ao contrário dos extintores convencionais que precisam ser trocados anualmente.

Ainda não se sabe o que causou o incêndio na Escola Municipal Leitão Cunha. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o prédio ou por uma reforma recentemente e se transformaria em um Ginásio Educacional Tecnológico (GET). Não houve feridos.

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