Seis novas espécies de maracujá são identificadas em Maricá

Pesquisa da Uerj descobre seis novas espécies de maracujá na APA de Maricá, elevando para sete o total identificado na unidade de conservação istrada pelo Inea.

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A Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual de Maricá, istrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), acaba de ter sua riqueza botânica ampliada com a descoberta de seis novas espécies do gênero iflora, popularmente conhecido como maracujá. O estudo foi conduzido pela pesquisadora Maria Beatriz Pereira da Silva, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A pesquisa, que resultou em 158 registros botânicos, elevou de uma para sete as espécies do gênero identificadas na unidade de conservação. Com isso, a APA a a ser a área com maior diversidade de iflora no município de Maricá.

Entre as espécies recém-identificadas, destacam-se a iflora racemosa, endêmica do estado do Rio de Janeiro, e as raras P. mucronata, P. pentagona e P. silvestris, que ocorrem exclusivamente dentro da APA. Também foram registradas as espécies P. setacea, P. mediterranea e iflora suberosa subsp. litoralis, ampliando ainda mais a importância ecológica da região.

Segundo a pesquisadora, as novas variedades apresentam características únicas, como cores e formatos diferenciados nas folhas e flores, nunca antes descritos na região. O estudo teve como foco mapear e catalogar as espécies do gênero iflora nas unidades de conservação de Maricá.

Para o Inea, iniciativas como essa são estratégicas para o aprimoramento da gestão ambiental. “Apoiar e facilitar estudos como esse faz parte dos nossos compromissos. A ciência é uma aliada essencial na gestão ambiental e na tomada de decisões para preservar nossos ecossistemas”, destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

A APA de Maricá, com uma área de 969,61 hectares, abriga formações de Restinga e Mata Atlântica, funcionando como um importante refúgio de biodiversidade no estado do Rio de Janeiro. A recente descoberta reforça o valor ecológico da unidade e ressalta a necessidade contínua de pesquisas científicas voltadas à conservação.

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