O Centro agradece — e o carioca também. No próximo dia 20 de maio (terça-feira que vem), o Palácio Gustavo Capanema reabre após seis longos anos de portas fechadas. Ícone absoluto da arquitetura modernista no Brasil, o prédio de 16 andares ou por uma ampla reforma e agora funcionará como centro cultural, sem deixar de abrigar também escritórios istrativos ligados ao Ministério da Cultura (ótima notícia para a reativação econômica e comercial da área).
Foram investidos mais de R$ 80 milhões na recuperação do edifício, tombado desde 1948 — apenas três anos após sua inauguração. Projetado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, com consultoria de Le Corbusier, o Capanema é considerado um dos prédios mais influentes do mundo em sua época, a ponto de ter sido destacado pelo MoMA, em Nova York, como o mais avançado em construção no planeta.

Destaques do prédio
É preciso ficar atento aos detalhes. Logo na entrada, o público reencontra o famoso térreo livre (os tapumes que isolavam o edifício foram retirados há alguma semanas). Os pilotis (colunas que sustentam o prédio) trazem a ideia de cidade aberta, características que Lúcio Costa levou para os projetos do plano piloto de Brasília. Painéis de azulejos de Paulo Osir, murais imensos de Portinari e o jardim suspenso de Burle Marx no segundo andar foram todos cuidadosamente restaurados. No primeiro andar, ficam o Auditório Gilberto Freyre e um salão de exposições. Mais acima, será aberto um café no terraço, no 16º andar. O espaço promete ser um dos novos queridinhos dos visitantes, com vista privilegiada para o Centro, o Aterro do Flamengo e o Pão de Açúcar.

Todo o mobiliário original do prédio foi preservado, incluindo escrivaninhas, armários de madeira e luminárias da década de 40. Muitas das peças foram restauradas com base em fotos de época e mantidas exatamente em seus lugares de origem. As janelas panorâmicas também foram revitalizadas.
O projeto de revitalização prevê que 60% do prédio seja dedicado a atividades culturais e os outros 40% à parte istrativa. A Fundação Nacional de Artes (Funarte) anunciou planos de transferir cerca de 300 funcionários para três andares do edifício — eles atuavam na antiga sede do órgão na Cidade Nova. O prédio também a a abrigar áreas da Biblioteca Nacional, do Iphan, do Ibram e da Cátedra Unesco da Casa Rui Barbosa, entre outros órgãos culturais.

Apesar de não ser inteiramente aberto à visitação, boa parte do edifício está ível ao público, incluindo salas de exposição, áreas comuns e até o espaço reservado à ministra da Cultura, Margareth Menezes, que defende o prédio como um motor da economia cultural do Rio. A ideia, segundo o Iphan, é que as pessoas se apropriem do Capanema, compreendam sua importância histórica e façam dele um espaço vivo.
A obra chegou a ser incluída, em 2021, numa lista de imóveis federais íveis de venda, mas acabou salva após articulação do governador Cláudio Castro, que garantiu sua preservação.

Como chegar?
O prédio fica localizado entre as Avenidas Graça Aranha, Araújo Porto Alegre e a Rua da Imprensa, bem próximo à Cinelândia e ao Theatro Municipal. Para a visita, a melhor forma de chegar ao prédio continua sendo o transporte público. Há três estações de VLT nas proximidades, além do metrô da Carioca e da Cinelândia a pouquíssimos metros. Para quem preferir ir de carro, a dica é o estacionamento subterrâneo da Pres. Antônio Carlos.
Claro! Aqui vai uma sugestão de comentário sutil, relevante e com leve apelo ao seu trabalho e redes:
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Incrível ver o Palácio Capanema ganhando vida novamente! A arquitetura modernista brasileira é mesmo apaixonante — cada detalhe inspira quem valoriza espaços bem projetados e com alma. Como corretor de imóveis, ver esse tipo de projeto sendo revitalizado só reforça minha missão de ajudar pessoas a encontrarem imóveis que vão além da moradia: são verdadeiras obras de arte para viver ou investir.
Quem também é apaixonado por imóveis únicos e projetos que valorizam arte, design e localização, vai adorar acompanhar mais conteúdos como esse comigo.